Mais uma vez a necessidade de se falar aqui sobre ações e projetos sociais. Falar sobre a carência da população, de como esta precisa de ajuda e de “ajudantes” solidários. No último sábado, dia 20, no bairro da Federação em Salvador, uma programação estava agendada. O Mutirão Mete Mão, que já promoveu o evento em oito bairros, prometeu shows, teatro, aulas de arte e brincadeiras, mas esse ano não houve nada. Muitos dos moradores nem sabiam do que se tratava.
O evento estava marcado para as 10 horas do sábado, mas até as 16 nada aconteceu. Havia técnicos instalando um som mecânico, sem artistas de teatro e música e nem grafiteiros. Mas como que uma ação como essa, de grande importância para a população de Salvador, não funciona? Falta de organização? Descaso? Logo com estes que tanto precisam? É clara a necessidade dos soteropolitanos de participarem de iniciativas como essa, e poucas delas funcionam e atendem com eficiência.
Em sites do governo e em propagandas televisivas dos “comandantes” da cidade, eles insistem em dizer que promovem ações sociais, que fazem isso e aquilo pelo bem da população. Mas pouco se vê cumprirem essas promessas. Projetos existem, pessoas com boas intenções querendo participar também, mas essas “promoções” só aparecem quatro ou cinco vezes ao ano. A população soteropolitana, em um evento passado, teve a chance de fazer seus documentos, de cortarem o cabelo, de cuidarem dos dentes e da saúde de graça, mas tudo isso em um único dia, sendo que mais de 15 mil pessoas não conseguiram ser atendidas.
Portanto, não dá para prometer e não cumprir. Não dá para promover mutirões e projetos em apenas poucos dias do ano, pois a maioria das pessoas de Salvador precisa que isso aconteça mais vezes. Ou os “donos da cidade” tomam uma providência em relação aos projetos sociais, ou buscam uma melhora de vida para toda a população, que seria a melhor solução, mas a menos esperada.
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